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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Cães que adoram água. Conheça riscos e cuidados que devem tomar ao deixar seu cão nadar e divirtam-se!!.


Com certeza, você já teve a oportunidade de ver um cãozinho se esbaldando na água, seja do mar, piscina ou lago. Eles nadam, tentam “pescar” e alguns até mergulham. Essa, sem dúvida, é uma cena engraçada de se ver e é sempre ótimo ver um cão se divertindo tanto! Mas é crucial que haja supervisão e cuidados. Fique ligado nas dicas.

Existem raças que sã apaixonadas por uma sessão de natação, como os goldens, labradores e yorkshires que são nadadores natos e, claro, também os vira-latas são verdadeiros ”peixinhos”. A realidade é que a vontade de nadar está impressa no DNA de muitos cães.

Esse é um hábito muito saudável, que faz bem ao sistema respiratório e muscular, além de ser um grande exercício. Mas, não basta jogar seu filhote na água e esperar que ele saia nadando todo feliz.

Ao mesmo tempo em que alguns cães simplesmente se jogam na água e saem nadando, outros precisam de um pouquinho de paciência no processo, mas isso não quer dizer que não gostem de água, ou que não vão se tornar exímios nadadores.


Independente do processo que levou seu cachorrinho a ser um aficionado pela água, é importante saber alguns detalhes e tomar alguns cuidados para deixar a brincadeira ainda mais segura e divertida.

Os “Michaels Phelps” de quatro patas

Algumas raças foram criadas para terem uma incrível afinidade com a água, já outras constroem esse traço com o tempo.

É notório que, na teoria, todos os cães, independentes de suas raças, sabem se mexer dentro da água, para não se afogarem, mas isso não significa que sabem nadar.

Alguns são superatletas e realmente adoram água como labradores, goldens, yorks , cães d’água portugueses e vira latas. Outros simplesmente não nasceram com essa”veia para o esporte”. Alguns são pesados, tem proporções físicas que dificultam o movimento dentro d’água e, por isso preferem manter distância. Podem aprender a nadar, mas dificilmente se sairão tão bem quanto aqueles que foram criados para essa função.

Algumas raças são nadadoras por natureza.  Já outras raças de cães braquicefálicos, que tem o focinho bem curto, como o buldogue francês e inglês, o boxer, o pug, por exemplo tem mais dificuldade em respirar e podem ter problemas se tiverem que nadar. Mas isso não quer dizer que não gostem da água. Vários gostam de entrar na água para se refrescar e baixar a temperatura corporal.


Quando o assunto é seu cãozinho nadando, independente de sua raça ou sua disposição pela natação, o que realmente importa não é a performance dentro da água e sim os problemas que ele pode encontrar na hora de sair da piscina.

Qualquer bicho, inclusive um exímio nadador de quatro patas, pode se encontrar em uma emergência: cair na piscina e não conseguir sair. Ele pode nadar por um longo período, mas irá se cansar e, se não receber ajuda de alguém para tirá-lo, vi se afogar. Por isso é importante ficar atento e tomar alguns cuidados!

Existem medidas essenciais para garantir uma diversão segura:

Alguns cães adoram entrar no mar,lagos ou represas, mas não se aventuram em piscinas. Isso acontece porque muitos não enxergam entrada e saída o que, sem dúvidas, é um perigo. Toda piscina deve ter uma maneira do cão entrar e sair em segurança. Se houver uma escada do tipo de alvenaria, com os degraus que alcancem o comecinho da água, não há perigo. Basta checar que eles consigam subir. Colocar adesivos antiderrapantes facilita e muito a subida.


Escadas com modelo tubular são bem mais difíceis de serem escaladas pelos cães. Para resolver esse problema, existem nos pet shops e lojas de piscinas, alguns modelos de plataformas que ajudam. Você também pode improvisar um tipo de rampa com compensados de madeira.

Deixar um cão em uma piscina sem supervisão pode ser fatal para seu animal. É recomendado instalar algum tipo de proteção como telas ou grades em volta da piscina para que ele não caia ou pule e não consiga sair.

Se a prática da natação for em lagos ou no mar, fique atento às correntezas que podem levá-lo para longe e dificultar sua volta. Ele pode inclusive ter câimbras. Por isso todo cuidado é pouco. Mantenha-o próximo e não deixe que saia nadando sozinho, por melhor nadador que seja.

Existem também os cuidados pós natação. Águas com cloro e água salgada podem irritar a pele e causar dermatites ainda mais se combinadas com areia. Por isso, dê uma bela ducha em seu cão quando acabar a brincadeira. Cuidado especial com olhos e focinho que são sensíveis e não devem ficar muito tempo expostos à cloro e sal. É importante lembrar que o pelo deve ser seco já que se permanecer úmido ou molhado por muito tempo, torna-se ambiente ideal para fungos e bactérias. Cuidado com os ouvidos. Se entrar água causa dolorosas otites!!




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