Com certeza, você já teve a oportunidade de ver um cãozinho
se esbaldando na água, seja do mar, piscina ou lago. Eles nadam, tentam “pescar”
e alguns até mergulham. Essa, sem dúvida, é uma cena engraçada de se ver e é
sempre ótimo ver um cão se divertindo tanto! Mas é crucial que haja supervisão
e cuidados. Fique ligado nas dicas.

Esse é um hábito muito saudável, que faz bem ao sistema
respiratório e muscular, além de ser um grande exercício. Mas, não basta jogar
seu filhote na água e esperar que ele saia nadando todo feliz.
Ao mesmo tempo em que alguns cães simplesmente se jogam na
água e saem nadando, outros precisam de um pouquinho de paciência no processo,
mas isso não quer dizer que não gostem de água, ou que não vão se tornar
exímios nadadores.
Independente do processo que levou seu cachorrinho a ser um
aficionado pela água, é importante saber alguns detalhes e tomar alguns
cuidados para deixar a brincadeira ainda mais segura e divertida.
Os “Michaels Phelps” de quatro patas

É notório que, na teoria, todos os cães, independentes de
suas raças, sabem se mexer dentro da água, para não se afogarem, mas isso não
significa que sabem nadar.
Alguns são superatletas e realmente adoram água como
labradores, goldens, yorks , cães d’água portugueses e vira latas. Outros
simplesmente não nasceram com essa”veia para o esporte”. Alguns são pesados,
tem proporções físicas que dificultam o movimento dentro d’água e, por isso
preferem manter distância. Podem aprender a nadar, mas dificilmente se sairão
tão bem quanto aqueles que foram criados para essa função.
Algumas raças são nadadoras por natureza. Já outras raças de cães braquicefálicos, que
tem o focinho bem curto, como o buldogue francês e inglês, o boxer, o pug, por
exemplo tem mais dificuldade em respirar e podem ter problemas se tiverem que
nadar. Mas isso não quer dizer que não gostem da água. Vários gostam de entrar
na água para se refrescar e baixar a temperatura corporal.
Quando o assunto é seu cãozinho nadando, independente de sua
raça ou sua disposição pela natação, o que realmente importa não é a performance
dentro da água e sim os problemas que ele pode encontrar na hora de sair da piscina.

Existem medidas essenciais para garantir uma diversão
segura:
Alguns cães adoram entrar no mar,lagos ou represas, mas não
se aventuram em piscinas. Isso acontece porque muitos não enxergam entrada e saída
o que, sem dúvidas, é um perigo. Toda piscina deve ter uma maneira do cão
entrar e sair em segurança. Se houver uma escada do tipo de alvenaria, com os
degraus que alcancem o comecinho da água, não há perigo. Basta checar que eles
consigam subir. Colocar adesivos antiderrapantes facilita e muito a subida.
Escadas com modelo tubular são bem mais difíceis de serem
escaladas pelos cães. Para resolver esse problema, existem nos pet shops e
lojas de piscinas, alguns modelos de plataformas que ajudam. Você também pode
improvisar um tipo de rampa com compensados de madeira.
Deixar um cão em uma piscina sem supervisão pode ser fatal
para seu animal. É recomendado instalar algum tipo de proteção como telas ou
grades em volta da piscina para que ele não caia ou pule e não consiga sair.
Se a prática da natação for em lagos ou no mar, fique atento
às correntezas que podem levá-lo para longe e dificultar sua volta. Ele pode
inclusive ter câimbras. Por isso todo cuidado é pouco. Mantenha-o próximo e não
deixe que saia nadando sozinho, por melhor nadador que seja.
Existem também os cuidados pós natação. Águas com cloro e
água salgada podem irritar a pele e causar dermatites ainda mais se combinadas
com areia. Por isso, dê uma bela ducha em seu cão quando acabar a brincadeira.
Cuidado especial com olhos e focinho que são sensíveis e não devem ficar muito
tempo expostos à cloro e sal. É importante lembrar que o pelo deve ser seco já
que se permanecer úmido ou molhado por muito tempo, torna-se ambiente ideal
para fungos e bactérias. Cuidado com os ouvidos. Se entrar água causa dolorosas
otites!!